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Campo Grande, sexta-feira, 24 de novembro de 2023.

indignação!

Tiago Vargas vota contra: Enquanto um trabalhador recebe um salário mínimo, os fiscais municipais de Campo Grande receberão acima de R$ 41 mil

Por Gilson Giordano em 01/03/2023 às 14:58

Mesmo sendo voto vencido, vereador Tiago Vargas manteve a sua decisão e não se dobrou diante das pressos para aumentar o salário da prefeita (Foto: Divuglação)

Durante a Sessão Ordinária para encerrar os trabalhos do mês de fevereiro, nesta terça-feira (28) os Vereadores da Câmara Municipal contaram com a casa cheia para assistir a votação do reajuste dos salários da bancada do Executivo (prefeita, vice-prefeito, secretários municipais e auditores fiscais). Com 18 votos favoráveis e 10 contrários, os salários terão 46% de aumento.

O vereador Tiago Vargas, que votou contra o reajuste, não mediu palavras em seu discurso para expor sua indignação. “Campo Grande está a mil maravilhas e a corte do Executivo querendo aumento de salário para mais de R$41 mil. Eles têm que tomar vergonha na cara. Enquanto um trabalhador brasileiro rala de sol a sol por um salário mínimo de R$1.302, eles querem brincar com a cara da população com esse salário que é uma palhaçada”, indigna Vargas.

Voltando um pouco no tempo, é possível relembrar que a própria prefeita, Adriane Lopes, era e é contra o reajuste, pois o aumento impactaria, significativamente, na vida dos cidadãos campo-grandenses, já que a cidade tem problemas urgentes e prioritários para serem solucionados e pensar em reajuste salarial não é o momento certo.

Para o parlamentar Tiago Vargas, que afirmou que não entrou para a política para agradar categoria, “a elite do funcionalismo público (os fiscais de renda do município) a todo o momento pressionaram os vereadores para que votassem a favor do reajuste”.

“Entrei para ser vereador de uma capital brasileira com quase um milhão de habitantes e o momento para se discutir salário do Executivo não é esse. O voto do vereador Tiago Vargas, com toda a convicção, é não. Votarei mil vezes não”, conclui.

(Com assessoria)

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